domingo, 12 de junho de 2011

A CONQUISTA DE SILVES POR D. SANCHO I EM 1189

ARMAS OFENSIVAS DOS MUÇULMANOS

ESPADA BRANCA
Tinha a guarda virada para baixo. Este nome era dado principalmente às espadas direitas e que tinham um aço de qualidade (nitidez). Este nome deu origem à nossa denominação de "arma branca".

Colecção particular








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ALFANGE
Arma de folha larga, relativamente curta, curva e de um só gume
Colecção particular


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CIMITARRA
Arma cuja folha ia alargando da guarda para a ponta, sendo de um dos lados toda afiada e do outro, cerca de um terço a contar da ponta.

Colecção particular




Colecção particular


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IATAGAN
Arma de lâmina, geralmente direita, mais curta que a espada e que era utilizada com ou sem bainha.

Além destes modelos ainda havia outros cujo nome indicava a sua proveniência: Iamaná que vinha do Iémene; Indica da Índia; Damasquina de Damasco, etc. Em baixo apresentam-se diversos modelos de espadas e de varias origens.

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PUNHAIS

Havia-os de formas e comprimentos muito variados:


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ALMARDA
Pontiagudo de secção triangular e com corte

AGOMIA
Recurvado para dentro:
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LANÇAS
(...) e os mataram (os cristãos) cruelmente às lançadas e estocadas(...)

Este tipo de arma ofensiva era muito utilizada. Havia-as de diversos comprimentos e com ferros de formas muito variadas, regra geral eram mais leves que a dos cristãos. Algumas tinham, logo abaixo do ferro, uma bandeira ou um pequeno penacho de crina de várias cores. Os muçulmanos prestavam muita atenção à esgrima de lança, a pé e a cavalo.

Muita lanças eram incendiárias, para esse efeito levavam preso, junto ao ferro, uma cápsula de nafta à qual largavam fogo antes de ser arremessada.

GORGUZ
Extremamente leve, com cerca de quatro metros de comprimento, tendo na ponta um ferro muito aguçado e comprido:

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AZAGAIA
Curta, leve e com ferros de muitas formas, poder-se-ia considerar um dardo.

TRASEBETE
Bastante pesada, geralmente utilizada para ser lançada das muralhas contra o inimigo

INCENDIÁRIA
Conforme o nome indica eram lanças dotadas de uma cápsula de nafta :

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MAÇA DE ARMAS
Havia, igualmente, uma grande variedade em madeira e ferro, tendo num dos extremos bicos, cabeças de pregos, etc.

MAÇA DE FOGO 
Esta arma de arremesso era extremamente interessante: tratava-se de uma maça que tinha uma cápsula de nafta e podia ser arremessada a grande distância a arder:

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BESTA

CAUÇALARAB


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Arma muito leve, de fácil manejo e muita rápida a armar, embora o seu poder penetrante não fosse tão eficaz quanto a dos cristãos, mas foi por eles adoptada.
CEÁME
Virotes geralmente emplumados no conto e com ferros das mais diversas formas:

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ARCO E SETA

QUEBADE


Arco de mão constituído por três peças ligadas por intermédio de tendões de animais e de uma só curva. Utilizava-se o bambu e a madeira na sua construção. Para se obter mais consistência e flexibilidade ao arco, envolviam-se os tendões numa massa que consistia numa resina extraída de uma árvore chamada "neba", misturada com vinagre e "raspa de chifre" de veado.
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As cordas do arco, eram geralmente de seda, tiras de pele, tripa, algodão, etc.

NÍVEL
Setas confeccionadas em cana, bambu, madeira ou ferro. Havia uma grande variedade, quer no comprimento, quer nas pontas de ferro que podiam ser rebarbadas, em forma de dentes de serpente, de coração, facetadas, etc.
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INCENDIÁRIA SIMPLES
Como o nome indica levavam um pequeno cartucho de nafta:

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INCENDIÁRIA COMPOSTA
Geralmente era um conjunto de três setas, ligadas entre si, sendo a do meio mais comprida; todas levavam cápsulas com matérias incendiárias:


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Guerreiros muçulmanos transportando artefactos incendiários
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Texto e ilustrações: marr

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