sábado, 14 de maio de 2011

A CONQUISTA DE SILVES POR D. SANCHO I EM 1189


ARMAS DEFENSIVAS DOS CRISTÃOS
DO
TRONCO E DAS PERNAS

LORIGA
A cota de malha mais vulgar era justa ao corpo, prolongando-se sensivelmente até à altura dos joelhos. Era composta de um almofar (espécie de capuz) e mangas até aos cotovelos.

Colecção particular
Também se podiam ver outros modelos, nomeadamente o que era composto por diversas peças.


Perneira
Colecção particular



Loriga
Colecção particular




















A malha, constituída por imensas argolas de ferro forjado, não tinha avesso nem forro de base, estas, depois de prontas, eram ligadas umas às outras  por intermédio de uma espécie de alicate. Um dos métodos para a sua execução era o seguinte:

Enrolava-se o fio de ferro à volta do mandril, sendo depois cortados e martelados para formarem anéis:

Colecção particular
Seguidamente eram passados por um calibrador que os curvava com a mesma medida:
Colecção particular

Após essa operação eram achatados, furados e entrecruzados (geralmente a quatro malhas), finalmente rebitavam-se:



Colecção particular

Colecção particular
















Sendo o efeito final como se pode ver abaixo:

Colecção particular


Cota de malha original
Colecção particular

GAMBÉSON
Este termo deriva da palavra francesa "gambison". Tratava-se de uma veste de couro, que se colocava por debaixo da cota de malha, para proteger o corpo da incómoda fricção dos anéis de metal e, por sua vez, servia para amortecer os golpes sofridos.

Colecção particular







Colecção particular
















Colecção particular


















Colecção particular























Texto e ilustrações: marr


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