ARMAS DEFENSIVAS DOS CRISTÃOS
DO
DO
TRONCO E DAS PERNAS
LORIGA
A cota de malha mais vulgar era justa ao corpo, prolongando-se sensivelmente até à altura dos joelhos. Era composta de um almofar (espécie de capuz) e mangas até aos cotovelos.
Colecção particular |
Perneira Colecção particular |
Loriga Colecção particular |
A malha, constituída por imensas argolas de ferro forjado, não tinha avesso nem forro de base, estas, depois de prontas, eram ligadas umas às outras por intermédio de uma espécie de alicate. Um dos métodos para a sua execução era o seguinte:
Enrolava-se o fio de ferro à volta do mandril, sendo depois cortados e martelados para formarem anéis:
Colecção particular |
Colecção particular |
Após essa operação eram achatados, furados e entrecruzados (geralmente a quatro malhas), finalmente rebitavam-se:
Colecção particular |
Colecção particular |
Sendo o efeito final como se pode ver abaixo:
Colecção particular |
Cota de malha original Colecção particular |
GAMBÉSON
Este termo deriva da palavra francesa "gambison". Tratava-se de uma veste de couro, que se colocava por debaixo da cota de malha, para proteger o corpo da incómoda fricção dos anéis de metal e, por sua vez, servia para amortecer os golpes sofridos.
Colecção particular |
Colecção particular |
Colecção particular |
Colecção particular |
Texto e ilustrações: marr
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