domingo, 15 de maio de 2011

A CONQUISTA DE SILVES POR D. SANCHO I EM 1189

ARMAS DEFENSIVAS DOS CRISTÃOS


ESCUDOS


Colecção particular

Alem das diversas formas e nomes que tinham, geralmente eram confeccionados em madeira leve, forrada de couro cru, sendo reforçados nos bordos com aros de ferro. Sobre a face exterior, ou nos bordos, colocavam-se pregos de cabeça larga, para o robustecer. Nalguns, ao centro, tinham uma peça saliente, em bico ou não, geralmente de forma circular feita de ferro, que se chamava umbo, que servia para reforço e protecção da mão ou braço que segurava o escudo pela parte de trás. Os mais comuns por esta época, entre outros das mais diversas formas e tamanhos, destacamos os seguintes:

NORMANDO
Talvez o mais utilizado pelos nossos guerreiros, eram bastante compridos e em forma de amêndoa, ou seja arredondados na parte de cima, ligeiramente convexos e terminando em bico na parte de baixo, o que servia para espetar no chão quando o cavaleiro combatia apeado.


Colecção particular


Eram confeccionados em madeira, forrados de couro e com reforços de ferro nos bordos. Pintavam-se com uma grande variedade de motivos, sendo alguns identificativos do seu possuidor, do seu país, da ordem militar a que o cavaleiro pertencia, etc. Por esta época ainda não se pode falar de heráldica, conforme a conhecemos hoje.


O escudo era sustentado por meio de correias para o braço e outra, com fivelas, para ser ajustada e presa a tiracolo.

A colocação das correias, que se chamavam bracelões, dava a possibilidade de segurar o escudo na vertical ou na horizontal, conforme a ocasião e o cavaleiro assim o desejasse.

Colecção particular

Colecção particular





RODELA
Pequeno escudo redondo, convexo, geralmente reforçado


BROQUEL
Pequeno escudo convexo, extremamente leve, geralmente feito em madeira ou vime, coberto de couro e reforçado a ferro. Era agarrado por uma pega de ferro, que era seguro apenas pela mão.
Colecção particular


Texto e ilustrações: marr

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