ARMAS DEFENSIVAS DOS CRISTÃOS
ESCUDOS
Colecção particular |
Alem das diversas formas e nomes que tinham, geralmente eram confeccionados em madeira leve, forrada de couro cru, sendo reforçados nos bordos com aros de ferro. Sobre a face exterior, ou nos bordos, colocavam-se pregos de cabeça larga, para o robustecer. Nalguns, ao centro, tinham uma peça saliente, em bico ou não, geralmente de forma circular feita de ferro, que se chamava umbo, que servia para reforço e protecção da mão ou braço que segurava o escudo pela parte de trás. Os mais comuns por esta época, entre outros das mais diversas formas e tamanhos, destacamos os seguintes:
NORMANDO
Talvez o mais utilizado pelos nossos guerreiros, eram bastante compridos e em forma de amêndoa, ou seja arredondados na parte de cima, ligeiramente convexos e terminando em bico na parte de baixo, o que servia para espetar no chão quando o cavaleiro combatia apeado.
Colecção particular |
Eram confeccionados em madeira, forrados de couro e com reforços de ferro nos bordos. Pintavam-se com uma grande variedade de motivos, sendo alguns identificativos do seu possuidor, do seu país, da ordem militar a que o cavaleiro pertencia, etc. Por esta época ainda não se pode falar de heráldica, conforme a conhecemos hoje.
O escudo era sustentado por meio de correias para o braço e outra, com fivelas, para ser ajustada e presa a tiracolo.
A colocação das correias, que se chamavam bracelões, dava a possibilidade de segurar o escudo na vertical ou na horizontal, conforme a ocasião e o cavaleiro assim o desejasse.
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